«Os custos da embaixada do Iraque eram os mais elevados, precisamente pela factura de segurança. O ano passado, só em segurança para as instalações da chancelaria e da embaixada foram gastos 1,5 milhões de euros», declarou Luís Amado aos jornalistas, antes de ser ouvido na comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros sobre a questão da desactivação da embaixada portuguesa em Bagdad.
O ministro negou, no entanto, que razões económicos estivessem na base daquela decisão, que classificou de «a mais sensata» e «a que responde melhor à situação muito crítica em termos de segurança que se vivia em Bagdad».
Luís Amado explicou que a chancelaria e a embaixada se situavam em dois locais diferentes, fora da «zona verde», a zona de segurança da capital iraquiana, e as deslocações diárias colocavam «problemas muito delicados em termos de segurança».
«A última coisa que queríamos era pôr em risco a vida do pessoal da embaixada e dos GOE (Grupo de Operações Especiais, da PSP, que assegurava segurança da residência e da embaixada)», disse.
Anunciada no passado dia 07, a desactivação da embaixada no Iraque foi criticada pelo PSD, cujo secretário-geral, Marques Mendes, considerou a decisão «um erro», bem como «muito ligeira e muito leviana».
Luís Amado disse compreender as palavras de Marques Mendes, «à luz da falta de informação que o secretário-geral do PSD tinha na altura», mas reafirmou acreditar que os sociais-democratas «vão compreender» a decisão após os esclarecimentos a prestar na comissão parlamentar.
O ministro repetiu ainda que a representação portuguesa em Bagdad passará a ser assegurada por um embaixador com residência em Lisboa, que vai acompanhar a evolução da situação e analisar as condições para um eventual regresso ao Iraque.
Em declarações anteriores, Luís Amado tinha referido que o novo embaixador será nomeado «dentro de algumas semanas», escusando-se hoje a precisar.
Francisco Falcão Machado, que estava em Bagdad, já tinha sido indicado para embaixador no México no âmbito do movimento diplomático decidido ainda pelo anterior ministro dos Negócios Estrangeiros Diogo Freitas do Amaral.
O embaixador que estava em Bagdad já tinha regressado a Portugal na semana passada, tendo chegado a Lisboa os 14 homens do GOE.
O grupo foi recebido pelo ministro da Administração Interna, António Costa, que afirmou à agência Lusa que «os GOE, desempenharam um papel de altíssimo risco e fizeram o impossível, ao longo dos três anos e três meses que estiveram no Iraque».
Diário Digital / Lusa
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