A Agência norte-americana para a Alimentação e os Medicamentos advertiu sexta-feira que o uso da toxina botulínica, comercializada nomeadamente com o nome de Botox, pode ter efeitos perigosos e mortais.
Todavia, a Agência não chegou a proibir a substância, utilizada por milhões de pessoas em todo o mundo nos tratamentos cosméticos para disfarçar as rugas.
«A agência anunciou hoje (sexta- feira) ter sido informada de um certo número de relatórios sobre reacções graves às toxinas botulínicas» declarou o médico Russell Katz, que dirige a divisão dos produtos neurológicos da FDA.
«Estas reacções ocorreram não longe da zona onde o produto foi injectado», disse Katz numa teleconferência.
Antes, num comunicado, a FDA dera conta de informações relativas a «reacções negativas sistémicas entre as quais problemas respiratórios e mortes na sequência da utilização de toxinas botulínicas».
«Os relatórios falam de reacções próximas do botulismo, que ocorrem quando a toxina botulínica se espalha pelo corpo para lá do local onde foi injectada», acrescenta o comunicado.
Os casos mais graves levaram à hospitalização e à morte«, precisou a FDA.
Ocorreram em pacientes, adultos e crianças, que foram injectados com a toxina botulínica visando fins terapêuticos, para combater sintomas que vão desde as contracções incontroláveis dos músculos do pescoço e ombros, ao estrabismo, batimentos incontrolados das pálpebras e a transpiração excessiva debaixo dos braços, assim como para disfarçar as rugas.
O médico Katz precisou que não há nenhum paciente do Botox para fins cosméticos entre as vítimas mortais mas, mesmo assim, pediu a maior vigilância.
Se alguém que tenha utilizado Botox para fins estéticos começar a desenvolver sintomas ligados à propagação da toxina, » os pacientes e os médicos devem levá-los a sério«, disse.
A advertência da Agência ocorre numa altura em que a associação de consumidores norte-americana Public Citizen, fundada pelo militante Ralph Nader, questionou recentemente a inocuidade do Botox.
Todavia, os responsáveis da Agência negaram que o seu comunicado tenha sido motivado pelos receios da associação.
Ao analisar os dados da Agência, a associação Public Citizen avançara que o uso do Botox está na origem de 87 hospitalizações nos Estados Unidos entre 01 de Novembro de 1997 e 31 Dezembro de 2006 e de 16 mortes.
Os responsáveis da FDA recusaram-se a fornecer números. Katz limitou-se a dizer que era apenas uma »meia dúzia de casos«.
A toxina botulínica, que pode ser comercializada nas marcas Botox ou Vistabel (laboratórios Allergan), Myobloc ou Neurobloc (laboratório Solstice Neurosciences) ou Dysport (laboratórios Ipsen), está na origem de um poderoso veneno, 40 milhões de vezes mais violento do que o cianeto.
A toxina botulínica é segregada pela bactéria que está na origem do botulismo, uma doença mortal que se contrai ingerindo conservas contaminadas.
por Diário Digital / Lusa in www.diariodigital.pt
O chefe de Estado timorense foi operado no hospital militar australiano em Díli, depois de ter sido atacado em sua casa, na Boulevard JF Kennedy, em circunstâncias ainda pouco claras.
O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, Zacarias da Costa, indicou que durante a operação os médicos tentaram extrair uma das duas balas que o atingiram: «uma nas costas e passou para o estômago, a outra passou de raspão».
O ataque de hoje contra a casa do presidente timorense resultou em dois mortos, um dos quais o major fugitivo Alfredo Reinado.
«É verdade, o major Alfredo Reinado morreu», confirmou à Lusa o tenente Carlos Correia, oficial de ligação do Subagrupamento Bravo da GNR em Díli que acrescentou que aguarda informações sobre o número total de mortos.
José Ramos-Horta foi atacado à porta de casa, cerca das 06:15 (21:15 em Lisboa), indicou o primeiro-ministro Xanana Gusmão.
Cerca das 07:15 (22:45 em Lisboa), o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi atacado a caminho de Díli, mas não sofreu nenhum ferimento.
Segundo Xanana Gusmão, a coluna automóvel em que seguia de Balíbar, onde reside, para Díli ficou sob «fogo cerrado» e a viatura que seguia à frente despistou-se, desconhecendo-se se o condutor foi atingido.
A viatura de Xanana Gusmão também foi atingida, segundo contou o próprio primeiro-ministro, que referiu que conseguiram chegar a Díli apesar dos «pneus furados».
A família de Xanana Gusmão foi entretanto transportada para o Palácio do Governo, que se encontra guardado por efectivos das forças militares internacionais em serviço em Timor-Leste.
Xanana Gusmão afirmou que a condição do presidente de Timor-Leste é «estável» e classificou como «cobardes» os ataques ocorridos hoje em Díli.
«Foi um ataque cobarde contra o presidente da República, contra o primeiro-ministro e contra as instituições do Estado», declarou o chefe do governo timorense no Palácio do Governo em Díli.
De acordo com Zacarias da Costa, o presidente timorense ficou mais de uma hora no quarto da sua residência, em Díli, à espera de socorro, após o ataque de que foi alvo.
«As forças da ONU fecharam a estrada mas não o socorreram de imediato e ele ficou mais de uma hora deitado no seu quarto à espera que alguém o socorresse», acrescentou.
Segundo disse hoje à Lusa João Carrascalão, dirigente da União Democrática Timorense (UDT), os efectivos da GNR foram os primeiros a socorrer José Ramos-Horta.
Carrascalão criticou a acção das forças policiais da ONU e explicou que o Chefe de Estado timorense foi transferido por uma ambulância do hospital Guido Valadares, em Díli.
«O que é grave é que a UNPOL (Polícia das Nações Unidas) chegou ao local, ficou a 300 metros e não deu qualquer assistência ao Horta. Foi a GNR que foi lá socorrê-lo», disse.
Entretanto, o chefe da diplomacia timorense informou que um avião foi pedido à Austrália para transportar o Presidente timorense para Darwin, informou.
O embaixador de Portugal em Dilí, João Ramos Pinto, disse que o ataque ao Presidente Ramos Horta ocorreu quando este se preparava para inaugurar a reunião de ministros de Trabalho da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), que estava prevista realizar-se no Palácio presidencial e foi transferida para o Hotel Timor.
«O local da reunião foi transferido para o Hotel de Timor que está policiado por agentes das Nações Unidas e timorenses», disse o diplomata.
Segundo a mesma fonte as Nações Unidos apelaram à população para restringir os movimentos e para as famílias não saírem de casa.
O embaixador disse ainda que «aparentemente a situação em Dilí está calma».
Na sequência dos ataques contra o presidente e o primeiro-ministro timorenses, as forças das Nações Unidas em Timor-Leste foram colocadas em «estado de alerta máximo», disse a porta-voz da missão da ONU em Díli.
O ex-primeiro-ministro de Timor, Mari Alkatiri, pediu hoje responsabilidades à missão da ONU em Timor (UNMIT) e às Forças Internacionais de Estabilização pelos atentados de que foram alvo o Presidente e o primeiro-ministro do país.
Condenando o ataque, Mari Alkatiri afirmou à Lusa exigir «responsabilidades à UNMIT e às Forças de Estabilização Internacional».
O atentado, «parece ter sido tentativa de golpe de Estado porque afectou o Presidente da República e o primeiro-ministro na altura em que o presidente do Parlamento estava fora do país», considerou Mari Alkatiri.
Em Portugal, segundo fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo está a acompanhar «a par e passo» a situação do Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que foi hoje alvejado.
«O Governo está a acompanhar a par e passo», disse fonte do gabinete daquele ministério, acrescentando estar-se ainda «à espera de confirmações sobre o que aconteceu quer pela Embaixada quer pelo ministro Vieira da Silva» que está em Timor a propósito de uma reunião da CPLP.
Para já, adiantou ainda a mesma fonte, sabe-se apenas que «Ramos-Horta não corre perigo de vida».
por Diário Digital / Lusa in www.diariogigital.pt
Já se disputou o Shakedown e a Super-Especial de abertura do Rali da Suécia, com a constatação de apesar da neve a lama poderá aparecer em grandes quantidades nesta prova.
"O ‘shake-down’ foi efectuado em condições atípicas para esta prova. As previsões indicam que se irá manter assim ao longo do fim-de-semana, pelo que vamos ter que nos habituar à muita lama em prol da neve”, referiu Armindo Araújo.
No Shakedown Armindo Araújo fez o 3º melhor tempo (1m16,9s) dos concorrentes da PWRC, seguindo-se a Hanninen (1m14,5s) e a Sandell (1m15,7s), enquanto Bernardo Sousa fez um tempo muito superior (1m20,2s).
Na Super-Especial de Karlstad, ganha por Petter Solberg à geral, Armindo Araújo fez o 5º tempo na PWRC, fazendo mais 2,3 segundos que Uwe Nittel, enquanto Bernardo Sousa fez o 18º registo com mais 6,5 segundos.
por www.publico.pt
Jorge Branco contente com o facto dos medicamentos serem o método mais comum
Abortos legais ficaram em pouco mais de metade do previsto em seis meses de despenalização.
Nos primeiros seis meses depois da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), 6000 mulheres abortaram a seu pedido, o que constitui pouco mais de metade do previsto, avançou hoje fonte oficial. Os dados dizem respeito a interrupções realizadas até ao fim de Dezembro passado. Antes da realização do referendo que despenalizou o aborto, as autoridades de Saúde, com base na realidade de outros países europeus, calculavam que viessem a realizar-se 20 mil abortos legais por ano. A extrapolação do valor do primeiro semestre - menos 15 dias, já que a lei vigora desde 15 de Julho de 2007 - para um ano indica valores pouco superiores a 12 mil IVG, o que corresponde a cerca de 60 por cento do perspectivado. O valor total (6099) corresponde a 97 por cento das interrupções de gravidez realizadas em hospitais públicos e privados, precisou o presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal, Jorge Branco. Os restantes três por cento (quase 190 casos) referem-se a situações clínicas ou impostas por outros motivos. Jorge Branco congratula-se com estes valores, aquém do previsto, e acentua ainda o "grande predomínio" da interrupção da gravidez com recurso a medicamentos em vez da opção pela cirurgia. O especialista, que também é director da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, considera esse factor bastante positivo, por o recurso aos medicamentos ser "menos agressivo e menos traumático" para a mulher. Aplicação da lei decorre sem percalços Acerca da entrada em vigor da legislação criada depois do "sim" ter vencido o referendo ao aborto, aquele médico disse que "está a decorre sem percalços", tanto nas instituições de Saúde públicas como nas três privadas que estão autorizadas a fazê-lo. Outro facto que realça é os 30 abortos realizados a menores de 15 anos - 0,5 por cento do total, enquanto, por idades, a maior concentração ocorre no grupo de mulheres entre os 20 e os 34 anos: 4124 IVG (65,8 por cento do total). Em mulheres com mais de 40 anos, os registos oficiais indicam 503 casos (oito por cento). Por regiões, em Lisboa e Vale do Tejo realizaram-se mais de metade dos abortos (3547), seguida da região Norte (1173), Centro (382), Algarve (351) e Alentejo (147). Acresce ainda que dois terços do total de IVG foram realizados em instituições de Saúde públicas e os restantes em estabelecimentos privados, ainda segundo dados oficiais.
por Lusa in www.publico.pt
por Lusa in www.publico.pt
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